Foi sempre no entardecer quando lá fora eu vivia, que emocionado eu sentia as vibrações da poesia, e então me punha a escrever. Foi sempre no entardecer... Quando o Ocidente transcende em quadros de sombra e luz, na minha alma se traduz os anseios de viver. Por isso escrevo poesias, e gosto do entardecer. No entardecer da minha vida, agora em transe final, ainda encontro um fanal, que me concede harmonia. E na trégua dos anseios, do mundo cruel, profano, equilÃbrio a minha alma, no compasso e na calma. Por isso escreve poesia.
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