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Garoa guasqueada Na tarde de agosto. Os pingos no rosto, Pé firme no estrivo. No barro nativo, O rastro pra trás É marca de paz Que anda pra frente E invida o vivente A não parar mais.
No tranco estradeiro A boca vai solta. A crina revolta. O freio mascado. Chapéu desabado Corpeia a garoa. O ritmo ecoa, Parceiro dos ventos, Marcando momentos No chão encharcado. |
Autor: Iberê Machado
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