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Pilchas e arreios, o meu lenço bem atado. De rédea curta, o meu tobiano rosilho Conhece trilhos, hoje em dia, onde um gaúcho, Mesmo sem luxo, ainda andeja no lombilho.
Por onde passo, no meu tranquito teatino, O campesino e o povoeiro têm respeito. É deste jeito: De-a-cavalo pelo pampa, Que a xucra estampa perpetua o seu destino.
Herói Rio Grande, onde o povo cavaleiro Nos seus apêros trança cordas sem idade. Com liberdade, rédea, estribo e ferradura, Pelas lonjuras, traçam mapas de amizade. |
Autor: Iberê Machado
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